25 novembro 2010

Meu amigo...



A árvore dos amigos


Existem
pessoas em
nossas vidas que
nos deixam
felizes pelo simples
fato de terem cruzado
o nosso caminho.
Algumas percorrem ao nosso
lado, vendo muitas luas passarem,
mas outras apenas vemos entre
um passo e outro.A todas elas chamamos
de amigo. Há muitos tipos de amigos.
Talvez cada folha de uma árvore caracterize um
deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo
pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida. Depois
vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso
espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer
toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.
Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que
iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominados amigos do peito,
do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos
bem, sabem o que nos faz feliz...Às vezes, um desses amigos do peito estala
o nosso coração e então é chamado de amigo namorado. Esse dá brilho aos
nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.
Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma
hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que
estamos por perto. Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes.
Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que, quando o vento sopra, sempre aparecem
novamente entre uma folha outra. O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e
perdemos algumas de nossas folhas. Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por
muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto,
continuam alimentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto
cruzavam com o nosso caminho.
Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde,
Sucesso, Prosperidade... Hoje e Sempre... simplesmente porque: Cada pessoa que passa em
nossa vida é única. Sempre deixa
um pouco de si e leva um
pouco de nós. Há os
que levaram muito,
mas não há os que
não deixaram nada.
Esta é a maior
responsabilidade
de nossa vida e
a prova evidente
de que duas almas não se encontram por acaso.


Patrícia Mello



Um comentário:

Anônimo disse...

Ei Júlio, me sinto folha de sua árvore, ainda que eu esteja na ponta dos galhos e que com o passar do vento em algum momento nos encontramos.
Sempre me lembro com carinho de você.
beijos,
Dulce

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